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Vale a pena investir em fundos de ações?

Vale a pena investir em fundos de ações

Será que Vale a pena investir em fundos de ações? Isso vai depender se você tiver feito muita pesquisa, mas, obviamente, ainda há uma oportunidade de perder dinheiro em tais aplicações.

Relatórios de desempenho dos últimos anos das carteiras disponíveis em instituições financeiras de interesse dos investidores podem ser solicitados como forma de avaliação do desempenho de cada fundo. No entanto, o desempenho passado não garante retornos futuros, e o investidor precisa perceber que sempre perderá dinheiro ao entrar na renda variável.

Além disso, conhecer a experiência do gestor do fundo e de sua equipe é uma forma de saber se ele é competente o suficiente para administrar os ativos de investimento.

Como investir em fundos de ações?

O primeiro passo para investir em um fundo de ações é encontrar uma corretora ou gestora de fundos de investimento.

Depois disso, é preciso avaliar a imagem da organização no mercado, que tipo de fundos ela oferece, quem é o responsável pela carteira e qual o valor da taxa de administração.

Com esses pontos em mente, agora é a hora dos investidores pesquisarem  as carteiras que mais lhes interessam. Por isso, é importante entender em quais ativos o fundo investe, qual é a tese de investimento do gestor do fundo e seu histórico no mercado.

Finalmente, quando tudo estiver claro, é hora de comprar ações do fundo de sua escolha.

Veja abaixo como funciona cada classificação de acordo com a Anbima.

1 -Fundo de ações indexados
Esses fundos replicam mudanças em benchmarks do mercado de ações, como o Ibovespa.

2 – Ativos
Esses fundos procuram sempre superar um índice de referência ou desta forma não fazem referência a qualquer índice. Os ativos selecionados devem buscar atingir os objetivos e executar a política de investimento definida para a carteira.

Valor/Crescimento: Esses fundos buscam gerar renda selecionando empresas cujas ações valem menos do que um “preço justo” estimado e/ou empresas com perspectivas históricas e/ou de rentabilidade contínua.

Dividendos: Investem em ações de empresas com um bom histórico de distribuição de dividendos – parte dos lucros que a organização distribui aos acionistas como forma de remuneração.

Sustentabilidade/Governança: Esses tipos de fundos investem em organizações que tenham um bom nível de governança corporativa ou que se destaquem em responsabilidade social e sustentabilidade corporativa de longo prazo.

Small Caps
: São para empresas de baixo capital com potencial de crescimento. A carteira desses fundos deve ser composta por, no mínimo, 85% de ações de empresas que não estejam entre as 25 principais ações do Índice IBrX – Brasil. No entanto, os outros 15% podem ser investidos em ações com maior liquidez ou capitalização de mercado, desde que também estejam fora do top 10 do índice.

Índices Ativos: Esses fundos visam superar os benchmarks do mercado de ações e usam mudanças táticas em relação às métricas estabelecidas para atingir seus objetivos.

Setorial: Esses fundos investem em empresas que pertencem ao mesmo setor ou a um grupo de setores econômicos relacionados.

Livre: os fundos Liberty têm mais autonomia, podem investir sem focar em uma estratégia específica, apenas informando tudo no regulamento.

3 – Específicos
Tais fundos de ações adotam estratégias de investimento ou possuem características específicas, como condomínios fechados – ou seja, aqueles que resgatam cotas ao final do prazo do fundo -; não são regulamentados pela Instrução CVM nº 555; e investem em cotas de apenas uma empresa.

FMP-FGTS: O Fundo Comum de Desestatização (FMP) é utilizado por trabalhadores vinculados ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para garantir ações em empresas privatizadas como Petrobras e Vale do Rio Doce. O resgate é possível a qualquer momento, mas os regulamentos atuais devem sempre ser seguidos.

Ações fechadas
: ou seja, ações em que o cotista não pode entrar e sair, e a cota só pode ser resgatada ao final do prazo, como um fundo fechado de apartamentos.

Mono ações: Esses fundos oferecem apenas uma ação em sua carteira, estratégia que investe apenas no papel de uma empresa.

4 – Investimento no Exterior
São fundos que investem em ativos financeiros estrangeiros com cotas superiores a 40% do patrimônio líquido.

Vantagens e desvantagens dos fundos de ações

Uma das grandes vantagens de investir em fundos de ações é poder contar com profissionais da área, pois é provável que alguém com experiência no mercado de ações tome as melhores decisões na hora de comprar qualquer ação. Isso é ótimo para um investidor com conhecimento básico ou intermediário, pois ele não precisa pesquisar ações uma a uma antes de tomar qualquer decisão.

Além disso, para fins de diversificação de portfólio, um fundo de ações também é uma boa escolha, pensando que pode gerar retornos decentes em um portfólio com vários ativos.

Outra vantagem dos fundos de ações é que o pagamento do IR é fácil porque só acontece uma vez, quando você resgata seus investimentos e rendimentos.

Por outro lado, investir em qualquer um desses tipos de fundos de ações também é arriscado, pois os investidores podem perder dinheiro ou ter pouca ou nenhuma lucratividade devido à volatilidade dos títulos na bolsa.

Para quem conhece muito bem investir em renda variável, essa opção também pode acabar não sendo o melhor tipo de aplicação, pois os investidores podem discordar de algumas decisões dos gestores dos fundos, além de não poder fazer nada porque não tem autonomia em qualquer decisão.

Espero que este artigo tenha lhe ajudado a entender se Vale a pena investir em fundos de ações.

Bons investimentos

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